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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Bom ou mau?


Um agricultor, em seu leito de morte, chamou seus três filhos para repartir entre eles os bens.
Aos dois mais velhos foram destinadas as mais belas terras enquanto que o Ernesto recebeu como herança um banhado, imprestável para a agricultura.
Os amigos quando souberam dessa estranha divisão de bens, se solidarizaram com a injustiça cometida pelo velho.
- Que azar, heim homem?

O Ernesto, no entanto respondia: "Se isso é bom ou se é mau, só o futuro dirá".

Passou um ano e uma seca terrível atingiu aquela região. Todas as plantações morreram por falta de umidade.
A terra de banhado do Ernesto ficou boa para a agricultura. Ele plantou e colheu em abundâcia.
O preço estava em alta. Ganhou muito dinheiro. Os seus amigos foram visitá-lo para cumprimentá-lo.
- "Que sorte, heim homem".

Ele, no entanto respondia: "Se isso é bom ou se é mau, só o futuro dirá".

Um tempo depois ele foi comprar um lindo cavalo de raça. Era caro, mas era um puro sangue.
Comprou o cavalo e naquela mesma noite o animal fugiu. Ninguém conseguia encontrá-lo.
Os amigos vieram visitá-lo com ar de decepção. Tanto dinheiro investido naquele animal e nenhum prazer. Não ficou nem uma noite no curral.
- "Que azar, heim homem".

Ele, no entanto respondia: "Se isso é bom ou se é mau, só o futuro dirá."

Três dias se passaram e no amanhecer do quarto dia uma grande surpresa.
O cavalo estava de volta e trazia com ele outros dois puro sangue selvagens. Era uma alegria só.
Os amigos vieram ver a novidade e com alegria diziam:
- "Que sorte, heim homem".

Ele, no entanto, respondia: "Se isso é bom ou se é mau, só o futuro dirá."

Passou mais uma semana e um dos filhos do Ernesto, com 18 anos, havia apostado que ele conseguia montar um dos cavalos selvagens.
A rapaziada ficou de se encontrar as escondidas, no domingo à tarde, no meio do pasto, onde estavam os cavalos.
O filho mais novo do Ernesto se aproximou com muito cuidado. O cavalo parecia assustado, mas não se movia. E, num só pulo, o rapaz pulou em cima do animal.
O cavalo selvagem assustado começou a pular com o rapaz em cima dele. Pulou duas ou três vezes até que o rapaz caiu. Na queda fraturou a perna.
Os amigos foram chamar o pai que levou o filho ao hospital. A perna precisaria ficar engessada por 45 dias.
Os amigos vieram visitar o Ernesto.
- Que azar, heim homem?

Ele, no entanto, respondia: "Se isso é bom ou se é mau, só o futuro dirá."

Passou mais uma semana quando vieram os soldados com ordens claras.
Todos os jovens maiores de 18 anos deveriam se apresentar imediatamente para partir para a guerra.
Ninguém ficaria de fora, exceto por problemas de saúde. Todos os jovens tiveram que partir, apenas o filho do Ernesto, com a perna quebrada não precisou ir.
Os amigos, entristecidos, vieram a falar com o Ernesto. Os filhos deles agora estavam longe, correndo sério risco de vida.
Enquanto que o Ernesto tinha o filho dele ali, sob os seus cuidados.
- Que sorte, heim homem?"

Ele, no entanto, respondia, "Se isso é bom ou se é mau, só o futuro dirá." 

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