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terça-feira, 16 de agosto de 2011

O Preço da Cobiça


Jorge, um garoto de família abastada, freqüentava a mesma escola de Artur - menino órfão que vivia com sua pobre mãe.
Os dois alunos eram aplicados. Aproximando-se o fim do ano, Jorge notou que Artur estava conseguindo melhores notas e isso era uma séria ameaça à sua vaidade de concluir o curso em primeiro lugar.
Assim, começou a invejar o colega e a elaborar um plano para afastá-lo do seu caminho. Desejava prejudicá-lo.

Certo dia, a professora anunciou que um aluno havia perdido um relógio de estimação. Alguém havia tirado do bolso da sua blusa, enquanto estava brincando no galpão da escola, pois havia pendurado a blusa na pilastra e, quando voltara para pegá-la, notara que o relógio não estava mais lá.
Depois do anúncio, a professora revistou os bolsos e as pastas de todos e não encontrou nada.
Pôs-se então a examinar as carteiras e foi encontrar o relógio exatamente na carteira de Artur. Ao ser acusado, o menino afirmou de cabeça erguida: "Eu não peguei o relógio, pois estava também brincando no galpão, juntamente com o colega."
Entretanto, Jorge com seu grupo, já previamente combinados, acusaram Artur, dizendo que na semana anterior ouviram-no falar que gostaria de ganhar um relógio, por ocasião da formatura.
O menino não negou o fato de haver falado isto, porém, afirmava categoricamente que não tirara o relógio.
Todos ficaram contra ele e o pobre menino, não tendo como provar sua inocência, acabou expulso da escola. A sua pobre mãe ficou muito triste, mas confiava na honestidade do filho.
Finalmente, com Artur fora da escola, Jorge tirou o primeiro lugar e recebeu a medalha de ouro.

Poucas semanas depois, Jorge caiu enfermo e foi hospitalizado. Uma imediata transfusão de sangue se fez necessária para lhe salvar a vida.
Não havendo banco de sangue, muitas pessoas foram convidadas a doarem o seu sangue e Artur voluntariamente se ofereceu para isto.
Feitas as análises, concluiu-se que apenas o tipo de sangue de Artur poderia ser usado e isto foi feito.
Os pais de Jorge ficaram sensibilizados e, logo que o filho começou a reagir, contaram-lhe o que havia acontecido.
Ciente do gesto generoso de Artur, o garoto pediu para vê-lo. E, quando ele chegou, Jorge estendeu-lhe a mão, dizendo:
- Fui desonesto com você, acusando-o só para afastá-lo do meu caminho. Eu sabia que não conquistaria a medalha se você continuasse na escola, e apenas por isso o denunciei injustamente.
- Não diga mais nada. Eu sabia de tudo porque o vi tirando o relógio. Só não disse isto para que não perdesse o ano. Fui o perdedor inocente mas o perdoo. Mamãe confiava em mim e isto me deu forças para aceitar e suportar a afronta com dignidade.
- Ainda assim você deu o seu sangue para salvar a minha vida?
- Dei, porque Cristo fez muito mais do que isto para salvar a humanidade e, ao dar sua vida, Ele nos ensinou também a perdoar até o inimigo. 

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