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terça-feira, 16 de agosto de 2011

Um exemplo de vida


No Brooklyn em Nova Iorque, Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças deficientes. Algumas crianças permanecem em Chush por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser educadas em escolas normais.
Em um jantar beneficente de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca seria esquecido pelos que estavam presentes. Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, clamou ele, "Onde está a perfeição em meu filho Shaya? Tudo o que Deus faz é feito com perfeição. Mas meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem. Meu filho não pode se lembrar de fatos e números como as outras crianças. Onde está a perfeição de Deus?"
A audiência estava chocada pela pergunta, sofrida pela angústia do pai e paralisada pela pergunta crucial.
"Eu acredito," o pai respondeu, "que quando Deus traz uma criança assim no mundo, a perfeição que ele busca está no modo como as pessoas reagem a esta criança ".
Ele contou então a seguinte história sobre o seu filho Shaya:
Uma tarde Shaya e o seu pai caminhavam por um parque onde alguns meninos que Shaya conhecia estavam jogando beisebol. Shaya perguntou, "Você acha que eles me deixarão jogar?"
O pai de Shaya sabia que o filho dele não era muito atlético e que a maioria dos meninos não o queria no time deles. Mas o pai de Shaya entendeu que se o seu filho fosse escolhido jogar isto lhe daria uma confortável sensação de participação.
O pai de Shaya aproximou-se de um dos meninos no campo e perguntou se Shaya poderia jogar. O menino deu uma olhada ao redor procurando por aprovação dos seus companheiros de time.
Não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade em suas próprias mãos e disse "Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava rodada. Eu acho que ele pode estar em nosso time e nós tentaremos colocá-lo para bater até a nona rodada".
O pai de Shaya ficou exaltado quando Shaya abriu um grande sorriso.
Pediram a Shaya para vestir uma luva e ir ao campo para jogar. No final da oitava rodada, o time de Shaya marcou alguns pontos mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, o time de Shaya marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva, Shaya foi escalado para continuar.
O time deixaria Shaya de fato bater nesta circunstância e jogar fora à chance de ganhar o jogo?
Surpreendentemente, foi dado o bastão a Shaya. Todo o mundo sabia que era quase impossível porque Shaya nem mesmo sabia segurar o bastão. Porém quando Shaya tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola suavemente de maneira que Shaya pudesse ao menos rebater.
Foi feito o primeiro arremesso e Shaya balançou desajeitadamente e perdeu.
Um dos companheiros do time de Shaya foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador a espera pelo próximo lance.
O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Shaya. Quando veio o lance, Shaya e o seu companheiro de time balançaram o bastão e junto eles rebateram a lenta bola do lançador.
O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem de base.
Shaya estaria fora e isso teria terminado o jogo. Ao invés, o lançador pegou a bola e lançou-a em uma curva longa e alta para o campo, distante do alcance do primeiro homem de base.
Todo o mundo começou a gritar, "Shaya, corra para a primeira. Corra para a primeira".
Nunca na vida dele ele tinha corrido para a primeira base. Ele saiu em disparada para a linha de base, assustado e com os olhos arregalados.
Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem de base que colocaria Shaya para fora, pois ele ainda estava correndo.
Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim ele lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem de base.
Todo o mundo gritou, "Corra para a segunda, corra para a segunda".
Shaya correu para a segunda base enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal.
Quando Shaya alcançou a segunda base, a curta parada adversária, colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram, "Corra para a terceira".
Quando Shaya contornou a terceira base, os meninos de ambos os times correram atrás dele gritando, "Shaya corra para a base principal".
Shaya correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido um "grand slam" e ganho o jogo para o time dele.
"Aquele dia" disse o pai docemente com lágrimas caindo sobre sua face, "esses 18 meninos alcançaram o nível da perfeição de Deus". 

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